domingo, outubro 22, 2006

Pegadas na areia


Uma noite eu tive um sonho. Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e, através do céu, passavam-se cenas de minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois paresde pegadas na areia; um era meu e o outro, do Senhor.Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho de minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso entristeceu-me deveras, e perguntei, então, ao Senhor: "Senhor, tu me disseste que, uma vez que eu resolvera te seguir, tu andarias sempre comigo em todo o caminho, mais notei que, durante as maiores tribulações de meu viver, havia na areia dos caminhos da vida apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas em que mais necessitava de ti, tu me deixaste".O Senhor me respondeu:"Meu precioso filho. Eu te amo e jamais te deixaria nas horas de tua prova e de teu sofrimento: Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que eu, nos braços, te carreguei".

sexta-feira, outubro 13, 2006

Acreito em mim...


Sim sou uma sonhadora. E depois? Não posso sonhar, não posso acreditar que tudo é possível? Não posso lutar para alcançar aquilo que quero?

Ás vezes, não sei se sem querer ou mesmo para me magoar, fazem de mim uma pessoa sem qualidades, sem vida, sem valor, sem inteligência. Mas, eu acredito em mim. Não são meras frases que, mesmo atingindo o meu coração, me farão desistir de algo que há muito comecei a construir.

Não serão estas pessoas que me vão aplaudir no meu auge, nem tão pouco me esboçar um sorriso verdadeiro. Mas, eu não me importo. Não vale a pena dar importância a estes seres que nunca aprenderam a sonhar nem a viver.

Continuo a confiar em mim…

segunda-feira, outubro 02, 2006

Dança comigo?!


Foi buscar uma bebida. Sentiu a música e deixou-se levar. Sem se aperceber já estava no meio da pista. Estava sozinha e não conhecia ninguém, mas nem isso a desanimou. Mexia o corpo ao ritmo da música e não errava um passo. Brilhou. Precisa de brilhar nem que fosse uma vez...
Ela dançava como o vento, sem destino.
Precisava de soltar-se. E nada melhor do que fechar os olhos e sentir o som forte mas ao mesmo tempo suave da música, o cheiro dos cremes e perfumes caros dos que dançavam, as conversas interrompidas, as luzes que bloqueavam os pensamentos. E esta mistura de sentidos faziam-na sonhar...
Abriu os olhos. Não queria acreditar, mas era a voz dele. Sussurava-lhe "Dança comigo?!". Ela dançou. Nessa noite espalharam magia...

P.S. Quando menos esperamos aperece alguém para nos trazer alegria!