domingo, agosto 09, 2009

Mudar


(Sem imagem, porque há memória)


Se tudo se assemelha a um livro, um novo capítulo foi começado a ser escrito. Desta vez com novas cores e com uma nova caligrafia. Deixou tudo de ser racional e amargo. As folhas ganharam uma nova essência. Uma essência inocente e magistral. O livro está mais rico, com uma alma de sonho e com poucas reticências. Uma borboleta eterna começou a ser desenhada e sorri cada vez que adivinha os pensamentos dos compositores de histórias com sabor a água de escorrega. Não há poemas, mas há poesias e há prosas com mil dons de perfeição. É uma história muito mais do que original.

Cheira a natureza e tem gosto a manhãs de Sol. Uma delícia para quem sabe ler.


P.S. "De quantas graças tinha, a Natureza/Fez um belo e riquíssimo tesouro,/E com rubis e rosas, neve e ouro,/Formou sublime e angélica beleza." Luís de Camões