sábado, julho 25, 2015

Abraço de ontem

Inclinei-me para ti. Para os teus interesses. Queria saber mais. O que já viveste. Por onde andaste. O que já fizeste. Quem te magoou. O que magoaste também. Queria, no fundo, conhecer-te.

Por entre chás de inverno, conversas tranquilas, filmes premiados, comecei a traçar o que queria. Devagarinho. Muito devagarinho. Lá fui. Esperei e acreditei. Depois desacreditei. E voltei a acreditar, porque não consegui desligar, voltar de novo ao zero ou aos números negativos.

Da timidez fez-se luz. Luz que irradiou cá dentro e que faz bem. Não me fazes pensar tanto. Permites-me sonhar nas histórias que contas, sempre que te interrompo as falas. Permites-me viver mais na realidade, com o que realmente existe. Desafias-me no feminino, para me cuidar mais. A alma anda cuidada. Sempre tive mais cuidado com o intelecto do que com o “extelecto”. É preciso balancear mais.

Quero continuar a escrever-te. A ler-te. A Estudar-te. A sentir-te mais.


Não sei quais/como serão os desafios que aí vêm. Espero e acredito que sim. Que vamos estar à altura de os ganhar. Para no fim, os abraço dos ontens serem eternos.

P.S. You'll always be part of me...https://www.youtube.com/watch?v=PiF5OGcbiic