Por um olhar, por um sorriso, por uma noite, por uma dança.
Acaso.
Anonimato.
Aparente esquecimento.
Acaso outra vez.
Vêm…
Palavras, sonhos, rumos, estrelas, bússolas, neve. Neve branca como eu ou tu. Bússolas para o mesmo norte. Estrelas para o brilho permanecer. Rumos de acaso. Sonhos de amanhecer. E. Palavras, tantas palavras, tantas que me dão mestria e significado a estes dias.
Nada é efémero quando é possível parar o tempo e lembrar e não esquecer do vivido e do sonhado. Nada é efémero quando eu existo e sinto que alguém também existe. Nada se perde também, apenas nos moldamos continuamente. E somos moldados. Não somos esquecidos, somos queridos por um alguém. E é este “querer” que permite sorrisos simbólicos e desejados e olhares que falam mesmo havendo aquele ou outro silêncio.
Às vezes não precisamos perceber; às vezes, basta sentir e navegar no mesmo “calmo mar”.
Catarina