Quando uma água salgada é sinónimo de fim, o silêncio visita as palavras. Ficam outra vez diferentes. É uma visita inesperada e nunca se sabe, ao certo, quando ele parte outra vez em viagem. Mas, um dia parte mesmo e leva com ele saudades. Mas, num outro dia, volta e traz com ele nostalgias. Diz-se que, nestes vaivéns, o silêncio visita livros, cadernos com escritos à mão e músicas. Também visita Invernos e ventos gelados na face e também visita Verões e sóis quentes na face. Traz sempre consigo pequenas vozes doces que fazem companhia como um qualquer quadradinho de chocolate derretido nos meus sonhos.
Um sonho e Um nada.
Um nada. Um nada que se transforma, sem sabermos como, em tudo. Um tudo que também se pode transformar em nada. São as disparidades desta vida que nos fazem ser a soma de dois igual a 1 ou por qualquer razão, não trivial, 1 + 1 é igual a 2. Não sei se se procura ou se encontra. Não sei o que dói mais: saber tudo ou não saber nada. Ainda assim, acredito que se cresce e que se sorri por outros pedaços permanecerem em nós, para um sempre.
P.S. *Decidi acrescentar umas frases ao que te escrevi há uns tempos, little Angel, acerca de nadas e de tudos.
*A música que inspira hoje…
http://www.youtube.com/watch?v=8-84_9ube78&feature=related