Inclinei-me para ti. Para os teus interesses. Queria saber
mais. O que já viveste. Por onde andaste. O que já fizeste. Quem te magoou. O que
magoaste também. Queria, no fundo, conhecer-te.
Por entre chás de inverno, conversas tranquilas, filmes
premiados, comecei a traçar o que queria. Devagarinho. Muito devagarinho. Lá
fui. Esperei e acreditei. Depois desacreditei. E voltei a acreditar, porque não
consegui desligar, voltar de novo ao zero ou aos números negativos.
Da timidez fez-se luz. Luz que irradiou cá dentro e que faz
bem. Não me fazes pensar tanto. Permites-me sonhar nas histórias que contas,
sempre que te interrompo as falas. Permites-me viver mais na realidade, com o
que realmente existe. Desafias-me no feminino, para me cuidar mais. A alma anda
cuidada. Sempre tive mais cuidado com o intelecto do que com o “extelecto”. É
preciso balancear mais.
Quero continuar a escrever-te. A ler-te. A Estudar-te. A sentir-te
mais.
Não sei quais/como serão os desafios que aí vêm. Espero e
acredito que sim. Que vamos estar à altura de os ganhar. Para no fim, os abraço
dos ontens serem eternos.
P.S. You'll always be part of me...https://www.youtube.com/watch?v=PiF5OGcbiic