Tinha eu cinco, seis anos quando ia passar os fins-de-semana àquela aldeiazinha muito acolhedora do Norte. Adormecia com o som do vento a bater na porta feita de “madeira bruta”, mas quando acordava é que era bom… Era tão bom acordar com os passarinhos a sussurrar-me ao ouvido “Bom dia!”. Depois de comer um pão com cheiro a compota de morango e de beber o meu leite quentinho, lá ia eu dançar com o vento para os soutos! Era tão lindo ver os castanheiros repletos de ouriços, e sentir o cheiro a castanha avelada… Como eu gostava daquele pequeno mas grande paraíso…
E foi no lago da quinta que eu aprendi a nadar, foram as rãs que me ensinaram; afinal eram elas as verdadeiras moradoras do lago… Mas o que eu mais gostava, era sentir o cheiro da água pura que brotava daquela fonte subterrânea… Era nessa fonte que eu passava as tardes do Verão, quente e seco, sentada numa das pedras da escada, a contar histórias à água.
Era naquela água que eu via o reflexo da minha transparência, pureza e autenticidade…=)
4 comentários:
Eh... As memórias são sempre uma coisa de que acabamos por ter saudade. Ou não. São memórias e não podiam ser outra coisa mesmo. xD
ah ah ah da minha infância é melhor n falar...lol... n tenhu lá grandes recordações...lol... :P P :P :P :P
é bom recordar!!! obrigada pela visita e comentario no meu blog, volta sempre!
ya, todos nos temos essas pekenas lembranças ^^
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