terça-feira, junho 26, 2007

A brisa saudou-a


Desligou o telemóvel. Aquela notícia não podia ser verdade. Saiu. Atravessou a rua e seguiu em frente. Os seus pés levaram-na à praia. A brisa saudou-a. Sentou-se bem perto da água para que as ondas lhe segredassem algo. Apenas queria ouvir "É um sonho que não vai acontecer". Mas ela sabia que nunca iria ouvir isso. As lágrimas começaram a brotar quase sem querer. O medo invadiu-a e nem a simbologia da água a confortou. As memórias apareciam na mente como flashes. Olhou para a lua e um sorriso fez-lhe dizer, às areias daquela praia, que guardaria para sempre as boas recordações, afinal são essas que valem a pena.


P.S. Esqueci-me de chamar a lua da inspiração :P

6 comentários:

Anónimo disse...

"A ti mar, meu fiel companheiro
uma vez mais venho em busca de paz, acolhe-me,
aquece-me nesse teu gélido manto de veludo,
envolve-me com essa tua doçura feita de água salgada,
embala-me com esse teu suave rosnar,
lava-me a alma e liberta-me desta angustia,
alivia-me deste sufoco que teimosamente aperta meu coração...
Leva-me para longe, para bem longe...
A ti confio e deposito meus sonhos,
leva-os e traz-mos de volta tornados realidade..."
por vezes knd estamos a passar por momentos menx bons o mar é a unica coisa k nx pode fazer sentir mlhr...akela sensação de k tudo pode cair por terra mx "ele" vai continuar smp lá para ouvir os nossos desabafos, para lavar as nossas lágrimas..."akela coisa tão grande" k nx faz sentir tão pekenx, onde o grito das ondas é melhor k kualker anti.depressivo!
O mar sim é o fiel companheiro de mts, o refugio de algnx...e o ouvinte de tdx!!

Anónimo disse...

bj

Anónimo disse...

OMG! q blog fantastiko Catarina continua assim.... escreves cenas excelentes mesmo ;).... é pa' mesmo lindooo...... 8D

Anónimo disse...

"A esteira, o poente, a linha indistinta do horizonte, todo esse mar que se estende à nossa volta e lá longe se desfaz para além da nossa vista, é a mesma imensidão, a mesma dormência das saudades. São contrários que se tocam: É enorme este mar por onde queremos ficar, e imensas são as saudades que a ele se pedem para nos fazer chegar. No mar, as horas passam lentas e os dias lestos. Há um vai-e-vem, nele, em nós, que traz a métrica do tempo confundida: de um lado esse tanto sentir que se ocupa das horas, do outro, nós, cada vez mais inertes, a pairar sobre os dias que passam. Nas saudades são as horas que se sucedem apressadas, sem nada que as preencha, e os dias que se arrastam, com uma indolência sádica que teima em nos manter longe. E no entanto, o mar e as saudades, quando brincam com o tempo que temos em nós, tornam-se a mesma coisa: aos poucos perdemos a noção da nossa identidade, até já quase só sermos o que sentimos do mar, e aos poucos, acabamos por nos resignar a ser apenas, minuto após minuto, o ponto de onde todo aquele azul se lança e as saudades se encurtam. Há tanto mar por diante e tanto deles em mim, que tudo o resto, cheio das coisas de absoluta importância que trazia, afinal se torna um sentir vazado em tanta infinidade. E já nada mais me é tão importante. Tornei-me longínquo, lá de onde nunca saí. Tornei-me o mar, a querer apertar a distância de onde o resto de mim ficou."

=( sem nd a dzr...ta td dito...o mar...o meu eterno confidente*=)

Anónimo disse...

tdos os textos tao fixex...tens talento:P...oia obrigado por td..ajudax m bue kando eu perxixo obrigado por tudo=)..bjos grands

Anónimo disse...

uiiiiiiiiiiii k post :D :D

bom post mesmo continua com o bom trabalhu :)