Não há um rumo. Não há nada. Simplesmente há um silêncio. Um silêncio que nem chega a sê-lo, porque não há nada. Porque o silêncio é o nada, o silêncio é como o universo: não é inteligível e por isso não é nada. Mas este nada perturba-me. Estranho? O nada não me devia influenciar, porque não é nada, mas incomoda-me. Incomoda-me porque sei ouvi-lo e não gosto. Porque ele fala-me do nada e eu não gosto do nada. Ou se calhar até gosto.
Quando o nada se transforma no silêncio gera-se uma grande apatia.
Quando o nada se transforma no silêncio gera-se uma grande apatia.