domingo, julho 13, 2008

Luz pouca



Perdida no silêncio amargo daquela noite, era capaz de te olhar e ver que não estavas bem. Não podia falar. Não podia sorrir. Não podia acenar. Apenas olhar. E olhava-te, como a Esfinge no deserto cheia de sede, e sentia que continuavas escuro. Toda a luz que tinhas conseguido tinha mudado de cor dentro de ti: cinzento e agora negro.
Estás preso, com correntes mortas, a ti mesmo e não te queres libertar. O que tens faz-te mal. O dever devia ser iluminar e não cobrir a luz com cabelos mentirosos e mãos bloqueadas.

Gostava de poder, outra vez, falar-te e dizer-te tanto, mas não posso. Promessa a mim mesma? Melhor: forma de eu não ficar sem brilho e esperança como tu.

Para ti, o desejo de te soltares da clausura em que vives por quereres e amares.


P.S. O blog fez 2 anos :) Eu mudei muito, mas vontade pela qual ele nasceu continua inalterável...

3 comentários:

pulguita disse...

a tua força e maturidade nunca te deixariam sem brilho...talvez se te aventurares em ajudar possas perder...é um risco...se venceres ganhas mais do que perdeste na jornada...mas para vencer e a vitoria ter sabor temos tambem de suar um pouco e sofrer...talvez tenhas de por as cartas na mesa primeiro...e só depois sentires o que vem a seguir...talvez esse "tu" precise de uma mão...talvez esse "tu" esteja preso e não se quer libertar porque não tem certezas do que vem a seguir...talvez esse "tu" precise de ti cat...talvez...ou tudo isso não passe de uma ilusão...


Talvez...

beijo eeee até segunda=)

Empregos no Mundo - Oportunidades Estrangeiro disse...

Nao sei motivos, nem tão pouco razões eu apenas tomei conhecimento de mais uma amizade a andar de braço dado com a minha harmonia. Eu de facto desconheço os pedidos, tão pouco ganharei informações sobre o tempo mas, o que sei de facto, é que a força do tempo é forte e entrega-nos paz para mais um segundo de sobrevivência. Tão pouco sei viver, tão pouco saberemos de um amanhã, o que sabemos de facto é que um acto pode-nos dar alegrias. Eu não sei por quem se festeja, mas renego-me pela amizade e deixo expressar-se em mim a palavra contentamento.. E o desconhecimento era algo natural, hoje... são duas gotas dividas no espaço a entoarem ao mundo pássaros de papel reciclado! ***

BA' disse...

Parabens pelos dois anos pelo blog e nada melhor para festejar que este lindo texto*

Parabéns*