terça-feira, janeiro 27, 2009

Acaso


Por um olhar, por um sorriso, por uma noite, por uma dança.


Acaso.
Anonimato.
Aparente esquecimento.
Acaso outra vez.
Vêm…


Palavras, sonhos, rumos, estrelas, bússolas, neve. Neve branca como eu ou tu. Bússolas para o mesmo norte. Estrelas para o brilho permanecer. Rumos de acaso. Sonhos de amanhecer. E. Palavras, tantas palavras, tantas que me dão mestria e significado a estes dias.


Nada é efémero quando é possível parar o tempo e lembrar e não esquecer do vivido e do sonhado. Nada é efémero quando eu existo e sinto que alguém também existe. Nada se perde também, apenas nos moldamos continuamente. E somos moldados. Não somos esquecidos, somos queridos por um alguém. E é este “querer” que permite sorrisos simbólicos e desejados e olhares que falam mesmo havendo aquele ou outro silêncio.

Às vezes não precisamos perceber; às vezes, basta sentir e navegar no mesmo “calmo mar”.
Catarina

2 comentários:

Anónimo disse...

Tens uma alma bonita Catarina :)

Patizinha D. Garrido disse...

Olá...

Seus textos são de uma leveza..e nos fazem pensar em como as coisas mais simples são sem dúvidas as maiores fonte de prazer...

(Nada é efémero quando é possível parar o tempo e lembrar e não esquecer do vivido e do sonhado.)

Não importa se o que vivei foi feliz, ou triste... tudo é válido, e serve para colocarmos mais um pouco de bagagem na nossa longa caminhada pela escola da vida!O importante é nunca esquecer do que vivemos ainda q tenha sido algo ruim, é aquela velha tática, tirar do maior mal o maior bem... e estar sempre aberta para as futuras surpresas q o universo nos destina!

Parabéns querida escreves muito bem.. com alma e coração!=]