Desculpem. Hoje apetece-me dizer palavras feias. Daquelas que são trapos velhos sem cor. Daquelas que perdem qualquer sentido depois de ouvidas. Daquelas que não se tocam e que não ficam bem numa menina. Daquelas que nos engolem os pensamentos e que nos fazem libertar da pressão. Daquelas que são um escape instantâneo. Daquelas que fazem dar um murro na mesa e apetecer dar mais... mesmo doendo.
Porque tudo faz parte de um imenso desejo de ser tudo e de ser tão limitada a este tudo. Primeiro com o tempo, depois com a minha ansiedade, depois com os acasos, depois com as circunstâncias burocráticas da vida.
Já chega, não? Porquê?
Um pouco mais de céu, talvez!
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