Ver-se a si próprio é dor, mais do que a do amor.
Partem-se todos os espelhos para se deixar de ver. Arranca-se de dentro tudo o que corrói. Dói. Mas como qualquer dor difícil, também esta se perde. E então, teremos coragem de voltar a olhar olhos nos olhos o nosso interior. Sem mágoa e com a nudez própria de uma recomposição. Livres, outra vez, e músicas e silêncio presentes.
Há sempre um campo a voltar, um laço a perdurar. Por mais tempo que o relógio conte, o tempo pára quando a pilha enfraquece, mas nem sempre se consegue ouvir este silêncio.
P.S. *Hoje o silêncio é este: http://www.youtube.com/watch?v=PYhG8DAFf1c&feature=related
4 comentários:
gostei do silêncio:)
Que haja sempre silêncios assim, para silenciarmos em conjunto pequenos grandes pormenores =)
(JT)
Porque com o silêncio e a melodia... "o sol ficou em nós..." e o sonho também...
Ha sempre um campo a nossa espera.
E nesse campo esta sempre alguem de laços presos aos nossos.
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