Não há coincidências. Há acasos. Aprazíveis, amigos, com algum “t” de “tinha que ser”. Foi assim num ontem, foi assim num hoje.
Num ontem, escrevemos umas palavras a alguém que nos é muito querido, partilhámos sonhos e deixamo-nos desfrutar do vento que corria do horizonte do Mondego. Nenhuma de nós sabia que íamos estar ali, mas aconteceu. E a tarde terminou com a “Cor da Esperança” e com o alento de quem nem o céu é o limite. Ficou gravado nesse dia que há histórias que marcam os dias e há dias que nos marcam.
Num hoje foi diferente. Alguém me agradeceu por eu ter impresso sentimentos em palavras, que explicavam tão bem o seu estado de ser naquele momento. Era um texto antigo, já com pó. Lembrava-me das palavras, do rasto seco da garganta, das anestesias do interior e de todas as imagens que me levaram a escrevê-lo. Mas, não me lembrava quem me levou ao fim dessas palavras. Há de facto um sorriso de criança, uma música e um abraço, mas que apenas fazem sentido aglomerado agora.
Acredito que escrevi esse texto para eu o ler agora, para também eu me rever em cada palavra, em cada ponto final, em cada entrelinha. Hoje, ele está à medida do que eu sinto… sem tirar nem pôr. Está à medida do vazio. Daquele vazio.
Obrigada, amigas, por estes acasos.
P.S.http://www.youtube.com/watch?v=2Hay0xlAEwI&feature=related :)
1 comentário:
"Saber que se puede querer que se pueda
quitarse los miedos sacarlos afuera
pintarse la cara color esperanza
tentar al futuro con el corazón"
Saboreemos isto apenas! ;)
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