quinta-feira, agosto 25, 2011

vaivéns

Quando uma água salgada é sinónimo de fim, o silêncio visita as palavras. Ficam outra vez diferentes. É uma visita inesperada e nunca se sabe, ao certo, quando ele parte outra vez em viagem. Mas, um dia parte mesmo e leva com ele saudades. Mas, num outro dia, volta e traz com ele nostalgias. Diz-se que, nestes vaivéns, o silêncio visita livros, cadernos com escritos à mão e músicas. Também visita Invernos e ventos gelados na face e também visita Verões e sóis quentes na face. Traz sempre consigo pequenas vozes doces que fazem companhia como um qualquer quadradinho de chocolate derretido nos meus sonhos.

Um sonho e Um nada.

Um nada. Um nada que se transforma, sem sabermos como, em tudo. Um tudo que também se pode transformar em nada. São as disparidades desta vida que nos fazem ser a soma de dois igual a 1 ou por qualquer razão, não trivial, 1 + 1 é igual a 2. Não sei se se procura ou se encontra. Não sei o que dói mais: saber tudo ou não saber nada. Ainda assim, acredito que se cresce e que se sorri por outros pedaços permanecerem em nós, para um sempre.

P.S. *Decidi acrescentar umas frases ao que te escrevi há uns tempos, little Angel, acerca de nadas e de tudos.

*A música que inspira hoje…

http://www.youtube.com/watch?v=8-84_9ube78&feature=related

2 comentários:

Ângela Peça disse...

"Nothing's fast or slow
Its in between
Where red and green
Where land and oceans meet
Peacefully i'm quiet
Cause nothing here is
Mad, bad or dangerous to know" :)

Longe do Mundo... disse...

É verdade. A inspiração não desaparece para sempre, mas tira férias. A minha tirou férias mas não avisou quando volta.