No meio do arvoredo verde e alto andámos. Passo sem pressa. A
respirar o que de puro há. A luz a trespassar o verde e o sonho ali à nossa
frente a existir. Por entre História e Arte, adivinhámos os tempos, o passado.
Com Sol e vento e sorrisos estampados, vivemos o presente.
Aos meus olhos aparecem flores brancas. Daqueles bem-me-queres
pequeninos. Peço-te para abrires a tua mão. Recolho-os e ficam suspensos na tua
linha da vida. Mesmo com o vento à nossa volta, eles não voam. Querem-te dizer
algo.
São cinco. Cinco bem-me-queres.
Consegues adivinhar a sequência futura? As folhas terão elas
uma função que explique o seu crescimento contínuo?
O branco e a ausência de cor. O branco que me diz tanto. Que
para mim é paz, é saudade, é tranquilidade, é amor. Sou feita desta cor na
esperança de poder eternizar em mim o bem.
O bem-me-quer teu, o bem-te-quer meu.
P.S. Uma música bem-me-quer: https://www.youtube.com/watch?v=kfk6TKC1Fxk