quinta-feira, setembro 24, 2015

Bem-me-quer

No meio do arvoredo verde e alto andámos. Passo sem pressa. A respirar o que de puro há. A luz a trespassar o verde e o sonho ali à nossa frente a existir. Por entre História e Arte, adivinhámos os tempos, o passado.

Com Sol e vento e sorrisos estampados, vivemos o presente.

Aos meus olhos aparecem flores brancas. Daqueles bem-me-queres pequeninos. Peço-te para abrires a tua mão. Recolho-os e ficam suspensos na tua linha da vida. Mesmo com o vento à nossa volta, eles não voam. Querem-te dizer algo.

São cinco. Cinco bem-me-queres.

Consegues adivinhar a sequência futura? As folhas terão elas uma função que explique o seu crescimento contínuo?

O branco e a ausência de cor. O branco que me diz tanto. Que para mim é paz, é saudade, é tranquilidade, é amor. Sou feita desta cor na esperança de poder eternizar em mim o bem.


O bem-me-quer teu, o bem-te-quer meu.

P.S. Uma música bem-me-quer: https://www.youtube.com/watch?v=kfk6TKC1Fxk 

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