Céu: azul de mim a volupiar por todos os cantos de significado.
E eu a saber: sim, tem que ser, vai ser.
E eu a pensar: Espera mais um pouco, está quase. Não vês este azul? É o meu azul, é aquela parte de mim.
Rio: azul de mim a refrescar o que me queima.
E eu a saber: este ardor a acabar por sentir mais.. mais perto.
E eu a pensar: É hora de ir. Para aquele longe para trazer a serenidade.
Azul: azul de mim a segredar o comum entre dois.
E eu a saber: 1+1=infinito
E eu a pensar: Percebes? Os factores aleaórios têm média nula. Sem medo, por isso!
P.S.*Quando temos o azul nas mãos o que lhe devemos fazer?
3 comentários:
Agora já sei porque fotografavas tanto o céu.
Lembro-me particularmente de um...
(deitada numa rede a olhar o azul!e a partilhar pedacinhos de músicas que mais não eram, que pedacinhos de mim ;))
devemos soltá-lo para que pinte de azul celeste cada cinzento, de azul turquesa cada preto que esmaga...e assim o céu será um rio que brota...a partir de dentro!
abraço-te com a ternura de Cristo
...quando se tem o azul nas mãos, tenta-se sustê-lo com zelo para que nenhuma força o possa levar a despedaçar-se contra o chão, contempla-se com a seriedade de um bibliotecário e com a curiosidade de uma criança, e leva-se bem junto ao nosso peito, de modo a o ver e a ser visto, de modo a que os outros aprendam a cuidar como nós cuidamos, que aprendam a amar como nós amamos e que sejam amados como nós somos...
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