sábado, agosto 23, 2014

Que beleza há numa poesia que fala por si?

Que beleza há numa poesia que fala por si?
Num si de uma escala harmónica.
Num dó que dói por ti.

Não há métrica que seja ouvida.
No semblante que vejo longe.
Houve um dia que sonhei ser prosa em poesia lida.

E o sonho ficou em vão.
No meio da nostalgia.
Não me peças para dar o pão,
Quando és semente todo o dia.

E vou ficando calada
Para os que não querem sentir.
E vou ficando mais longe,
Do fim que minto para mim.

P.S. Este poema teve como inspiração o filme "O Clube dos Poetas Mortos". https://www.youtube.com/watch?v=ovyfbirtPLs&noredirect=1

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