sexta-feira, dezembro 14, 2007

O baú


Naquele dia decidiu relembrar. Foi buscar o baú das antiguidades àquele sítio. Estava pesado e cheio de pó (como a pedra do baú); esquecido no espaço e no tempo. Dirigiu-se para aquele outro sítio.
De olhos fechados abriu-o. Tantas cartas, tantas prendas, tantos desejos, tantas lembranças. Os rostos gelados, das fotografias embrulhadas em cetim, ainda preservavam os sorrisos quentes; a caligrafia, dos bilhetes e das cartas, ainda guardavam a suavidade da escrita; os presentes, de alguém, ainda protegiam o duplo carácter.
De olhos nostálgicos e sorriso melancólico guardou as promessas esquecidas do último bilhete.
Fechou o baú para outro dia, ele estava encerrado para recuperar memórias.

2 comentários:

Joana disse...

é a vantagem dos baús... ng pode apagar o que foi dito, escrito, o que foi importante e ali ficou guardado...

*bjinho*

pulguita disse...

bau das boas e felizes recordaçoes...bau de sorrisos e abraços...bau das coisas e pessoas que ja mais esqueceremos nesta vida=) descp a ausencia* bjo