terça-feira, janeiro 29, 2008

Nada


Não há um rumo. Não há nada. Simplesmente há um silêncio. Um silêncio que nem chega a sê-lo, porque não há nada. Porque o silêncio é o nada, o silêncio é como o universo: não é inteligível e por isso não é nada. Mas este nada perturba-me. Estranho? O nada não me devia influenciar, porque não é nada, mas incomoda-me. Incomoda-me porque sei ouvi-lo e não gosto. Porque ele fala-me do nada e eu não gosto do nada. Ou se calhar até gosto.

Quando o nada se transforma no silêncio gera-se uma grande apatia.

4 comentários:

pulguita disse...

o nada é tudo...qd t aprecebes do nada é por tens tudo...qd t apercebes do silencia é pk tudo te completa...td t preenche...td és tu, são os outros...o tudo que é nada...e o nada que é tudo...

...

Anónimo disse...

Tá...fantástico..:)

És tudo e nada **

Anónimo disse...

E enquanto pensava que já nada me surpreenderia...
parabens :)
um dia, um dia gostava de te conhecer

abraço

Maria disse...

Tudo o que há não existe sozinho. Existe na interacção das coisas e de coisa nenhuma. Existe no fantástico, existe no sonho. O real é fantástico e a tua escrita o silêncio do sonho. Parabéns...