
Não ter forma para ser, mas ser.
Ser um pássaro que canta
Canta uma melodia que me faz fechar os olhos
Fechar os olhos para descansar, não eternamente,
Descansar o suficiente para poder ouvir o canto mais uma vez e ter vontade de fechar o olhar.
Este olhar que me acompanha
Acompanha em todos os pedaços de tempo
Como as minhas companheiras de guerra.
Esta guerra que se acalma mais e mais,
Apazigua-se à tua passagem.
A tua passagem que cruza a minha quando eu ainda,
Ainda,
Não fechei os olhos.
Estão abertos
Abertos a tudo e à tua passagem,
Porque preciso de ver
Ver que nunca percebo.
Tenho dito.
3 comentários:
Off-topic:
Agora que (re)visito o teu blog, sei porque nunca comentei o que quer que fosse. Simplesmente porque não sei comentar o que escreves. Sou frio de pensamentos, e mau a descrever emoções, contudo noto que tu o fazes de forma inata.
Gostei do que li, e isso basta para mim. Para ti também?
Beijo*
Basta também :)
Obrigada pelas palavras*
Subscrevo o que disse o Mário Lopes, as palavras dele descrevem exactamente o que se passa também comigo. Depois de ler um post teu é difiçil dizer alguma que acrescente aquilo que já escreveste.
Beijo.
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